A trilogia “A Terra Partida”, escrita por N. K. Jemisin, é uma obra marcante na literatura contemporânea. Sua narrativa envolvente e temas sociais relevantes fazem dela uma leitura obrigatória. Desde o primeiro livro, “A Quinta Estação”, a autora prende a atenção do leitor e provoca reflexões profundas sobre questões atuais.
Jemisin não só conquistou o público, como também a crítica, recebendo o prêmio Hugo de melhor romance em 2016. Com essa conquista, ela se destacou como a primeira escritora negra a ganhar essa prestigiada honra, com cada um dos três volumes da trilogia recebendo o prêmio consecutivamente. Isso solidifica ainda mais a importância da obra e a relevância de suas mensagens.
- “A Terra Partida” é uma trilogia essencial na literatura moderna.
- N.K. Jemisin fez história ao ganhar o prêmio Hugo por três anos seguidos.
- As obras abordam temas sociais importantes e cativam os leitores.
1 – A Quinta Estação
A Quinta Estação inicia a trilogia A Terra Partida, escrita por N.K. Jemisin. A história acontece em Quietude, um continente conhecido por suas catástrofes constantes, como terremotos e outras calamidades que mudam a vida de seus habitantes.
No enredo, o leitor é apresentado a três protagonistas cujas histórias estão conectadas de maneiras surpreendentes. Cada uma delas vive uma jornada única entrelaçada com temas de perda, identidade e busca por justiça.
- Essun: Ela é uma mãe devastada após a morte brutal de seu filho, que foi assassinado pelo pai. Com a filha sequestrada, sua trajetória se torna uma busca por vingança e redenção, enquanto enfrenta a dor da perda em um mundo hostil.
- Damaya: Uma jovem que descobre suas habilidades como orogene em um incidente escolar. Por causa disso, é rejeitada por sua família e enviada ao Fulcro, um lugar onde indivíduos como ela são treinados. Sua história oferece uma visão essencial sobre a orogenia e os desafios enfrentados por aqueles que possuem esse poder.
- Syenite: Uma mulher jovem e contestadora, que constantemente avalia seu lugar no mundo. Ela deseja questionar as normas estabelecidas, mesmo ciente das possíveis consequências de suas ações. Sua luta interna é uma parte importante do crescimento do personagem.
A orogenia é um tema central da narrativa, referindo-se à habilidade de controlar a terra e suas forças. Somente alguns orogenes são aceitos no Fulcro para passar por treinamento, enquanto a maioria é temida e odiada pela sociedade. As três protagonistas demonstram esse poder de formas distintas, refletindo suas experiências e trajetórias únicas.
Jemisin destaca-se por apresentar personagens femininas fortes em um ambiente de intolerância e violência, contribuindo assim para a representação da luta feminina na literatura.
2 – O Portão do Obelisco
O Portal do Obelisco é o segundo livro da série A Terra Partida, escrito por N.K. Jemisin. Este volume dá sequência à trama de forma envolvente. Embora não possua tantas surpresas quanto A Quinta Estação, aqui são reveladas muitas respostas e aspectos fundamentais da história, mantendo o leitor intrigado com novas questões.
Uma nova perspectiva é apresentada através de Nassum, a filha de Essun. Até então, o leitor não sabia nada sobre o destino dela, mas neste livro, sua jornada é explorada, oferecendo uma visão mais profunda do que aconteceu após ter sido levada por seu pai, Jija.
Os trajetos de Essun e Nassum são centrais para o desenvolvimento da narrativa. Essun busca entender seu papel em um mundo repleto de dor e caos. Antes, seu foco estava em encontrar sua filha e obter vingança de seu marido. No entanto, à medida que Essun descobre o verdadeiro potencial de seus poderes, sua motivação muda. Essa transformação é um dos pontos altos da trama.
Os capítulos dedicados a Nassum ilustram como sua experiência moldou sua percepção do mundo. A mudança de perspectiva traz novos significados aos acontecimentos, fornecendo uma dimensão mais rica à narrativa.
Além disso, algumas partes do livro são narradas do ponto de vista de Schaffa, o guardião de Syenite. Essa visão permite entender melhor o papel dos guardiões na história, revelando dinâmicas importantes dentro desse universo.
A combinação dessas vozes e experiências enriquece a narrativa, guiando o leitor por um caminho de descobertas e compreensão do que está em jogo.
3 – O Céu de Pedra
O Céu de Pedra encerra a trilogia A Terra Partida, oferecendo um fechamento que honras as histórias anteriores. No mundo imaginado por Jemisin, cinco estações marcam o ciclo da vida, e a última estação é um símbolo de fim.
A narrativa alterna entre os olhares de Essum e Nassum, dois personagens centrais. No final do livro anterior, Essum passa por um momento difícil, com suas condições físicas bastante delicadas. O terceiro volume começa com Essum sendo transportada por uma estrada, enquanto ela continua sua busca pela filha desaparecida.
Essum enfrenta seus próprios demônios, frequentemente refletindo sobre suas escolhas. Mesmo em meio ao pesar, ela é incentivada a acreditar que Castrima pode ser um lar possível para si e, quem sabe, para sua filha.
Por outro lado, Nassum, ainda jovem, cresceu bem mais rápido do que deveria. Ela lida com um mundo que a rejeita apenas por sua identidade. Sua jornada a leva a entender a importância de seu papel. Motivada, Nassum embarca em uma missão decisiva que pode determinar o futuro do planeta.
Ambas as personagens, Essum e Nassum, têm um objetivo comum: estabilizar o mundo e encontrar uma maneira de evitar a quinta estação, que é temida por todos. Este desfecho concentra-se em suas experiências e no impacto que suas ações podem ter na realidade em que vivem. As decisões que elas tomam têm o poder de moldar não apenas suas vidas, mas o destino de todo o cenário retratado na trilogia.
Conclusão
A trilogia apresentada é uma experiência rica e envolvente. Os volumes, embora longos, permitem que os leitores mergulhem nas histórias, perdendo a noção do tempo. Cada página traz novas aventuras que capturam a atenção.
“A Terra Partida” é um sucesso de vendas no The New York Times, recebendo aclamação da crítica. Muitos especialistas a apontam como uma das principais obras de fantasia e ficção científica. O impacto que esta saga deixou na literatura é significativo, atraindo fãs ao redor do mundo.
Os amantes de ficção não devem hesitar em adquirir seus exemplares. É uma oportunidade de explorar um universo cativante ao lado de amigos. Recomendar essa trilogia certamente ajudará a expandir a comunidade de leitores e a compartilhar o prazer da leitura.
Perguntas Frequentes
1. Qual é a ordem correta para ler os livros de “A Quinta Estação”?
A série “A Quinta Estação” é composta por três livros: “A Quinta Estação”, “O Portão do Obelisco” e “O Céu de Pedra”. Recomenda-se ler na ordem em que foram publicados para entender melhor a evolução da trama e o desenvolvimento dos personagens.
2. “A Quinta Estação” é apropriada para todas as idades?
Embora a série apresente temas envolventes e fascinantes, ela também aborda questões complexas e pode conter momentos de violência e opressão. Portanto, é mais adequada para leitores jovens adultos e adultos que estão prontos para enfrentar discussões profundas sobre sociedade e relações humanas.
3. Quais são as influências por trás da escrita de N.K. Jemisin?
N.K. Jemisin é influenciada por uma ampla gama de culturas, mitologias e histórias, o que se reflete na diversidade de personagens e cenários em suas obras. Ela também se inspira em questões sociais contemporâneas, utilizando a fantasia como um meio para explorar realidades difíceis.
4. Há outros livros recomendados para fãs de “A Quinta Estação”?
Certamente! Se você aprecia o estilo de Jemisin, pode gostar de obras de autores como Octavia Butler, Adrienne Young e Nnedi Okorafor. Essas escritoras também trazem perspectivas únicas para a fantasia e a ficção científica, explorando temas sociais e culturais em suas histórias.
5. “A Quinta Estação” será adaptada para outras mídias?
Até o momento, existem rumores sobre potenciais adaptações da obra de Jemisin, mas ainda não há anúncios oficiais sobre projetos de cinema ou TV. Os fãs permanecem otimistas quanto a uma tradução audiovisual que faça justiça à riqueza da narrativa de Jemisin.