Ordem de Leitura Saga da Conquistadora

Ordem de Leitura Saga da Conquistadora

Kiersten White, autora bestseller do New York Times, apresenta uma série fascinante com a Saga da Conquistadora, que ganhou atenção no Brasil desde seu lançamento em 2016. A obra se destaca ao incorporar figuras históricas e eventos reais, trazendo à vida a protagonista Lada, uma versão feminina de Vlad, o Empalador. Este primeiro volume, intitulado “Filha das Trevas”, explora temas de lealdade e brutalidade, refletindo aspectos sombrios da história.

A narrativa é rica em detalhes, à medida que a autora combina ficção com a realidade histórica, cativando os leitores com personagens profundos e enredos envolventes. Os três volumes disponíveis pela Plataforma 21 prometem uma leitura emocionante, levando o público a uma jornada por momentos marcantes da história de forma inovadora.

  • A série é escrita por Kiersten White, autora bestseller.
  • A protagonista Lada é inspirada em Vlad, o Empalador.
  • A obra combina eventos históricos com uma narrativa cativante.

1 – Filha das Trevas

Filha das trevas Saga da Conquistadora

No primeiro volume da Saga da Conquistadora, a autora Kiersten White dá início a uma jornada épica que se inspira em eventos históricos autênticos. A história gira em torno de Ladislav Dragwlya, chamada Lada, que tem uma infância incomum. Embora venha de uma família nobre, a vida familiar dela é marcada por distanciamento emocional.

A mãe de Lada é uma mulher presa em um casamento sem amor e opressivo. Sem forças para lidar com suas responsabilidades, ela não consegue cuidar dos filhos como deveria. O pai, Vlad, é o voivoda da Valáquia, um título que traz responsabilidades significativas sobre a região. Vlad está sempre em busca de mais poder, o que o leva a manobras políticas constantes para garantir sua posição e expandir sua influência.

Para manter o controle sobre seu território, Vlad precisa negociar com o Império Otomano e o sultão Murad. Isso envolve o pagamento de impostos e a entrega de garotos valáquios, que são convertidos ao Islã e enviados para lutar sob as ordens do sultão. Em um movimento extremo para assegurar sua lealdade, Vlad entrega seus filhos, Lada e Radu, como reféns ao Império Otomano. Dessa forma, eles são forçados a crescer em um ambiente desconhecido, aprendendo a cultura turca.

Enquanto Lada se ressente da presença do Império Otomano em sua vida, Radu encontra uma certa sensação de pertencimento nessa nova cultura, em contraste com sua vida anterior. No meio dessa complexidade, ambos conhecem Mehmed, um dos filhos do sultão. Mehmed, que não é o herdeiro legítimo, acaba se unindo a Lada e Radu, criando um vínculo especial.

Lada resiste a qualquer afeição pelo Império Otomano e luta para não se entregar aos sentimentos por Mehmed. Sua determinação em recusar tudo que o novo ambiente representa é forte, mas ela enfrenta o desafio de controlar essas emoções. Enquanto isso, Radu, mais vulnerável ao amor e à amizade, começa a se conectar com aqueles que o cercam.

As trajetórias de Lada, Radu, e Mehmed levam os três jovens a enfrentar grandes desafios. No contexto do novo território, Lada se vê em uma posição ainda mais insignificante, mas isso não a impede de se fortalecer e se adaptar às complicadas questões políticas e religiosas que os cercam. À medida que o enredo avança, eles vão se transformando e aprendendo a viver em um mundo repleto de traições e lealdades.

2 – Dona do Poder

Dona do Poder Saga da Conquistadora

Este é o segundo livro da Saga da Conquistadora. No título Senhora do Poder, Kiersten White dá continuidade à história de maneira impressionante. Para muitos fãs, a fantasia se intensifica e se torna ainda mais envolvente a partir desse ponto.

A autora aprofunda as histórias dos personagens Lada, Radu e Mehmed, mostrando como cada um avança em direção aos seus grandes objetivos. Com o passar do tempo, os protagonistas demonstram sinais de maturidade, embora ainda lutem para controlar suas emoções, especialmente nas relações afetivas. O ambiente do Império Otomano moldou-os como guerreiros habilidosos.

Lada mantém firme seu desejo de retornar à Valáquia. Ela deseja fazer as coisas de forma diferente do seu pai e tem plena consciência de que aquele lugar nunca será verdadeiramente seu lar. Neste segundo livro, Lada finalmente volta à sua terra natal, compreendendo que conquistar o trono será um grande desafio. Ao chegar, sente a rejeição de seu povo. Para mudar essa realidade, ela precisa se tornar uma diplomata, formando alianças e navegando no complicado mundo político.

Mehmed, por sua vez, também possui grandes ambições. Seu objetivo é conquistar Constantinopla, a capital do Império Romano do Oriente e o núcleo da Igreja Ortodoxa. Ele começa a reunir um exercito e conta com a ajuda de Radu para planejar suas estratégias. Mehmed deseja que Radu traia o Império e busque refúgio em Constantinopla, o que acaba acontecendo. Isso permite que os leitores acompanhem Radu em grande parte de sua jornada por essa importante e histórica região.

Lada espera que seu irmão mais novo a ajude, mas quando descobre que ele rumou para Constantinopla, sua raiva é intensa. Sem a ajuda de Radu, que tem um talento especial para a diplomacia, Lada decide agir por conta própria. Sua ousadia surge, e ela se torna o verdadeiro Dragão da Valáquia, sendo implacável com os inimigos, mas mostrando misericórdia ao seu povo, que logo começa a apoiar sua causa.

Neste livro, a narrativa acompanha bastante Radu, que perambula pelas ruas vibrantes de Constantinopla, enquanto se encontra com personagens históricos e fictícios que enriquecem a trama.

3 – Senhora do Fogo

Senhora do fogo Saga da Conquistadora

Senhora do Fogo é o último volume da Saga da Conquistadora, onde Kiersten White proporciona uma conclusão que surpreende os fãs. A protagonista, Lada, avança como uma líder decidida, utilizando a violência e a crueldade para alcançar seus objetivos e eliminar obstáculos em seu caminho. Sua trajetória é marcada por conquistas significativas, embora repleta de sangue e conflitos.

Lada é uma figura carismática que conquista a empatia dos leitores, mesmo com seu comportamento feroz. Ela personifica a força, a inteligência e a determinação, mas suas ações impulsivas muitas vezes a conduzem a erros. Essa complexidade a torna uma heroína única.

A obra apresenta uma inversão de padrões ao colocar Lada como a guerreira audaciosa, enquanto Radu, seu irmão, assume uma postura mais contida. Ele, que não possui o mesmo ímpeto de batalha, enfrenta suas emoções e se vê cada vez mais manipulado. Essa dinâmica entre os personagens enriquece a narrativa.

O tensionamento entre Lada e Mehmed, que agora se tornou sultão, promete intensos conflitos. Após uma promessa de trono, Lada deve redobrar seus esforços para conquistar a Valáquia, desafiando Mehmed, que é um governante determinado em manter seu poder. Lada não se submete, recusando-se a ajoelhar-se frente a ele, mesmo sob pressão.

Mehmed é um personagem que demonstra sua disposição para atos desonrosos para preservar sua dominação. Ele já utilizou as emoções de Radu em manobras manipulativas, como demonstrado em sua relação com a cidade de Constantinopla. A relação entre os três personagens – Lada, Radu e Mehmed – estabelece um embate que vai além da luta pelo poder, envolvendo conflitos pessoais que refletem lealdADES e traições.

Radu, que sempre tomou decisões baseadas em seus sentimentos, começa a perceber as verdadeiras intenções de Mehmed. Essa realização permite que ele busque um novo caminho em sua vida. O desenrolar desse cenário promete um futuro repleto de desafios e reviravoltas inesperadas.

Conclusão

A Saga da Conquistadora apresenta uma mescla única entre elementos históricos e ficcionais. Kiersten White destaca-se ao criar personagens fascinantes, inspirados em figuras reais, que tornam a experiência de leitura envolvente.

A narrativa apresenta um equilíbrio entre os eventos verídicos da história e a imaginação da autora. Essa dualidade garante que, embora exista uma base histórica, a trama siga direções inusitadas e inesperadas, evitando previsibilidade.

Os leitores são encorajados a compartilhar suas impressões sobre a série. Esse diálogo é essencial para entender as diferentes perspectivas. Além disso, a recomendação deste artigo pode proporcionar novas conversas entre amigos leitores.

Perguntas Frequentes

Qual é a inspiração de Kiersten White para a “Saga da Conquistadora”?

Kiersten White se inspira na história de Vlad III Dracul e nas lendas associadas a ele, mas seu verdadeiro foco é a reinterpretação do papel das mulheres nesse contexto histórico. Ao criar Lada Dragwlya, White buscou dar voz a uma mulher forte e complexa que desafia as normas da sua época.

Esta trilogia é recomendada apenas para fãs de fantasia?

Embora a “Saga da Conquistadora” se insira no gênero fantasia, ela também oferece uma narrativa rica e envolvente que pode atrair amantes de histórias históricas, dramas familiares e questões sociais. O entrelaçamento de elementos reais com ficção permite que leitores de diversas preferências encontrem algo que ressoe com eles.

Existem adaptações da trilogia?

Atualmente, não há adaptações cinematográficas ou de séries conhecidas da “Saga da Conquistadora”. No entanto, a popularidade da trilogia pode gerar interesse em potencial para futuras adaptações, levando a comunidade de fãs a sonhar com uma representação visual dessa fascinante história.

Onde posso comprar os livros?

Os livros da trilogia estão amplamente disponíveis em livrarias físicas, bem como em plataformas online, como Amazon, Google Play e Apple Books. Além disso, muitos sites de e-books oferecem opções para leitura digital, facilitando o acesso a leitores de diferentes regiões.